(as coisas acontecem mesmo é antes da gente crescer!
E depois,
as coisas continuam a crescer)
Quando eu era pequena
morria de medo de cair dentro da cisterna,
que era uma boca enorme de comer luz
sapo engolidor de vagalume
Era um fim de mundo sem fundo
cemitério de navio
eternamente afundando...
A cisterna,
descobri depois
era a minha solidão...
Cristina Medeiros, 17/08/2010